quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cuidados com a alimentação durante a quimioterapia

A quimioterapia afeta tanto células doentes quanto células saudáveis. Em alguns casos, pode ocorrer a queda da imunidade, com redução do número de leucócitos, que são células de defesa do nosso organismo. Dessa forma, o indivíduo fica mais suscetível a toxinfecções alimentares, com sintomas como: diarréia, febre, vômitos etc. 

Siga algumas orientações de segurança para reduzir seu risco de exposição a microorganismos que podem causar infecções: 

- Lave bem as mãos e os utensílios antes de manipular os alimentos.

- Lave frutas e vegetais em água corrente (no caso de folhas, lave uma a uma) antes de descascar ou cortar. Deixe de molho em 1 litro de água com uma pastilha para desinfecção de frutas e hortaliças por 15 minutos.

- Lave frutas e hortaliças que serão consumidas com casca com uma esponja macia (separar uma esponja só para isso) e sabão de coco, enxaguando-as completamente antes de ingeri-las. 

- Cozinhe as carnes totalmente. Não devem permanecer partes rosadas nas carnes. 

- Cozinhe os ovos até a clara estar completamente dura e a gema espessa.

- Descongele a carne, o peixe ou a ave na geladeira ou no microondas, nunca à temperatura ambiente. Não recongele.

- Divida grandes quantidades de alimentos em vários potes rasos para mais rápida refrigeração. Refrigere na geladeira somente o alimento que será consumido nos próximos 2-3 dias. Congele o restante.

- Não faça grandes estoques de vegetais frescos. Compre pequenas quantidades. 

- Guarde frutas e verduras sob refrigeração (com exceção das que ainda estão verdes) ou em local fresco e escuro. 

- Não deixe alimentos perecíveis fora da geladeira por mais de 2 horas.

- Preparações com ovos, cremes, maionese e molhos não devem permanecer fora da geladeira por mais de 1 hora.

- Ferva os alimentos enlatados por 15 minutos.

- Evite salgados e sobremesas não refrigerados. Se você se alimenta na rua, cuidado com as condições higiênico-sanitárias do local!

- Evite leite não pasteurizado (de saco) e laticínios. Utilize leite pasteurizado (de caixa). 
-  Evite frutos do mar crus, produtos fora de refrigeração, água que não seja potável, alimentos moídos ou fatiados em local de procedência duvidosa.


domingo, 6 de novembro de 2011

Celulite: O Que É e Como a Alimentação pode Ajudar





 A famosa celulite é, cientificamente, chamada de lipodistrofia ginóide. Muitos profissionais acreditam que sua causa esteja relacionada com o acúmulo de substâncias residuais nos tecidos, provocada por uma dieta desequilibrada, rica em alimentos refinados e pobres em frutas, legumes e verduras. Os depósitos de água, gordura e impurezas em algumas regiões do corpo dão a aparência da celulite, que fica mais evidente quando a pele é pressionada (WEISS, 1996).


A classificação desta lipodistrofia ocorre de acordo com os seus estágios. O grau I é a fase oculta ou de predisposição e pode ser reversível. No grau II, a celulite começa a ser visível, porém, também pode ser reversível. Já no grau III, observa-se a etapa um pouco mais avançada, porém ainda passível de tratamento e pode ser reversível. A fase irreversível da doença acontece no grau IV, quando já não há mais resposta para o tratamento devido à presença do líquido rico em proteínas e lipídeos nos membros inferiores, causando um desconforto visual e até dores (SILVA, 2007).

Esta patologia geralmente acontece nas mulheres devido ao hormônio estrogênio que faz com que elas acumulem mais gordura do que os homens na região do quadril e coxas. A celulite causa grande desconforto estético e angústia; à medida que a pele envelhece, a superfície torna-se mais fina e menos elástica tornando a celulite mais evidente, por isso, é recomendado evitar a exposição excessiva ao sol a fim de manter a elasticidade da pele (NETO, 2003; SILVA, 2007; WEISS, 1996).

Como tratamento, muitas pessoas recorrem à lipoaspiração, injeções e tratamentos elétricos, porém, nenhum deles possui os prometidos efeitos duradouros (WEISS, 1996). As condutas que devem ser adotadas pelo paciente estão relacionadas às mudanças de hábitos, como: dietas adequadas, prática de atividade física, atenção aos erros alimentares e melhora da função intestinal (SILVA, 2007) e também à prática de exercícios físicos (WEISS, 1996).

A dietoterapia, neste caso, tem como objetivo a redução do tecido adiposo, a regulação do trânsito intestinal e a diminuição da retenção hídrica. A dieta deve ser pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, e verduras. Importante, também, substituir os carboidratos simples pelos complexos (integrais) e ficar atento ao consumo de fibras (25 a 30g/ dia). As fibras insolúveis reduzem o tempo do trânsito intestinal, diminuindo a pressão abdominal e com isso, melhoram o sistema circulatório dos membros inferiores, além de não favorecer a reabsorção do estrógeno na forma ativa (SILVA, 2007; WEISS, 1996). A perda de peso também pode ser interessante para estes casos, porém ela deve acontecer de forma lenta para não agravar o problema (WEISS, 1996).
A celulite pode ser tratada, amenizada e prevenida por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cuidados dermatológicos (SILVA, 2007).

Confira a seguir algumas dicas:
  • Preferir fontes magras de proteína, como omeletes feitos somente com a clara, aves, peixes e carnes vermelhas magras, como o lagarto, a maminha e o filé mignon;
  • Consumir, diariamente, frutas, legumes e verduras;
  • Preferir alimentos integrais, pois são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino;
  • Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como margarina sem sal, vegetais em geral e temperos naturais, pois o sal favorece a retenção de líquidos e, assim, agrava a gordura localizada;
  • Evite os refrigerantes e as bebidas alcoólicas; prefira sucos naturais ou água.
  • Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;
  • Beba 2 litros de água por dia;
  • Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheadas, chantilly, biscoitos amanteigados e sorvetes.
 Fonte e mais informações: http://www.rgnutri.com.br/

sábado, 1 de outubro de 2011

A importância da água para as crianças

No dia-a-dia, muitas pessoas bebem pouca água, isso inclui as mamães e futuras mamães, esquecendo que seu corpo é constituído por cerca de 65% de água. O que isso representa?


Em conseqüência desse mau hábito, as mamães não oferecem água para seus filhos, ignorando a importância da hidratação diária das crianças. Lembrando que a criança ao nascer é constituída de aproximadamente 79% de água, de 70 a 75% nas primeiras semanas de vida e, no primeiro ano de vida, atinge de 60 a 65%.

Um bebê que é amamentado não necessita de água, chá ou suco. O leite materno oferece ao bebê até os seis meses de idade quantidade de água suficiente para sua hidratação.
Como o estômago e intestino do bebê até os seis meses de vida ainda estão imaturos, mesmo uma “inocente” água pode provocar diarréia e vômitos, aumentando as chances de desidratação.

Por isso, nessa etapa da amamentação, quem precisa de muita água para garantir quantidade de nutrientes suficiente para o leite materno é a mamãe.
Para os bebês alimentados com fórmulas, leite de vaca ou então que já passaram dos seis meses e que estão se alimentando de outros alimentos, a oferta de água é extremamente necessária para hidratá-los.

Ofereça água quando a criança estiver acordada. Deve-se aumentar a oferta de líquidos nos dias quentes e quando o bebê estiver com febre. Crianças precisam mais de água do que um adulto, pois são mais susceptíveis ao stress por calor já que possuem pouca massa corporal e com isso absorvem mais calor. Também tem uma menor capacidade de suar que os adultos, tendo assim menos capacidade de dissipar o calor do corpo.

Água para recuperar as energias - Crianças que realizam atividade física merecem maior atenção, especialmente em temperaturas quentes. Ofereça água constantemente, pois os pequenos são menos sujeitos a sentir sede durante uma atividade e podem não sentir a necessidade de beber água mesmo quando o corpo precisa.

A água se faz necessária para o crescimento das crianças e para o melhor funcionamento do organismo, melhorando as funções dos rins, bexiga e intestino. As frutas, sucos, legumes e verduras também são fontes de água para o corpo humano. Mas as crianças devem beber pelo menos quatro copos com água fervida ou filtrada para garantir a harmonia do seu corpo.
A boa hidratação da criança previne a prisão de ventre, pois a água melhora o trânsito intestinal e umidifica as fezes.

Caso a criança perca muita água através de transpiração excessiva ou pelo trato gastrointestinal, como febre, diarréia ou vômito, consulte um pediatra e verifique a necessidade de se aumentar a ingestão de água para garantir a perfeita hidratação do seu filho.

As mamães nunca devem esquecer que seus filhos necessitam repor líquidos mais cedo e com maior freqüência e que eles não tomam instintivamente a quantidade suficiente de líquidos para repor a água perdida. Portanto, água neles!

Compostos funcionais investigados pela ciência


Isoflavonas
Ação estrogênica (reduz sintomas da menopausa); anti-câncer

Soja e derivados
Proteínas de soja
Redução do LDL-colesterol; ação antiinflamatória; indispensável para o desenvolvimento do cérebro e retina de recém nascidos

Peixes marinhos como sardinha, salmão, atum, anchova, arenque, etc.

Ácido a - linolênico

Estimula o sistema imunológico e tem ação antiinflamatória

Óleos de linhaça, colza, soja; nozes e amêndoas

Catequinas

Reduzem a incidência de certos tipos de câncer, reduzem o colesterol e estimulam o sistema imunológico.

Chá verde, cerejas, amoras, framboesas, mirtilo, uva roxa, vinho tinto

Licopeno

Antioxidante, reduz níveis de colesterol e o risco de certos tipos de câncer como de próstata
Tomate e derivados, goiaba vermelha, pimentão vermelho, melancia

Luteína e Zeaxantina

Antioxidantes; protegem contra degeneração macular

Folhas verdes (luteína) Pequi e milho (zeaxantina)

Indóis e Isotiocianatos

Indutores de enzimas protetoras contra o câncer, principalmente de mama

Couve flor, repolho, brócolis, couve de bruxelas, rabanete, mostarda

Flavonóides

Atividade anti-câncer, vasodilatadora, antiinflamatória e antioxidante

Soja, frutas cítricas, tomate, pimentão, alcachofra, cereja


Fibras solúveis e
insolúveis

Reduz risco de câncer de cólon, melhora funcionamento intestinal. As solúveis podem ajudar no controle da glicemia e no tratamento da obesidade, pois dão maior saciedade.

Cereais integrais como aveia, centeio, cevada, farelo de trigo, etc, leguminosas como soja, feijão, ervilha, etc, hortaliças com talos e frutas com casca

Prebióticos -
frutooligossacarídeos,
inulina
Ativam a microflora intestinal, favorecendo o bom funcionamento do intestino

Extraídos de vegetais como raiz de chicória e batata yacon

Sulfetos alílicos (alil
sulfetos)

Reduzem colesterol, pressão sanguínea, melhoram o sistema imunológico e reduzem risco de câncer gástrico
Alho e cebola

Lignanas
Inibição de tumores hormônio dependentes
Linhaça, noz moscada

Tanino
Antioxidante, anti-séptico, vaso-constritor
Maçã, sorgo, manjericão, manjerona, sálvia, uva, caju, soja, etc

Estanóis e esteróis
vegetais

Reduzem risco de doenças cardiovasculares

Extraídos de óleos vegetais como soja e de madeiras

Probióticos -
Bífidobacterias e
Lactobacilos

Favorecem as funções gastrointestinais, reduzindo o risco de constipação e câncer de cólon

Leites fermentados, Iogurtes e outros produtos lácteos fermentados


Fonte: Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Granola Caseira


Ingredientes

500 g de aveia em flocos
1 copo de açúcar mascavo
1 copo de coco ralado grosso
1 copo de castanha do Pará ou amêndoas em pedaços pequenos
1 copo de uva passa preta
1 colher (chá) de sal de cozinha
¼ copo de água mineral ou filtrada
¼ copo de óleo
1 xícara de café de semente de linhaça marrom
½ xícara de chá de flocos de milho

Modo de preparo
Misture a aveia com o açúcar mascavo em uma vasilha grande. Acrescente a água, o óleo e continue misturando. Por último, acrescente o sal. Espalhe a mistura em um tabuleiro grande e leve ao forno, que deve estar brando (aproximadamente 200 graus), por 15 a 20 minutos.
Continue mexendo de vez em quando (a cada 4 ou 5 minutos) para dourar a granola por igual. Acrescente o coco ralado e mexa mais um pouco. É necessário observar quando a mistura estiver crocante. Para checar, movimente a granola no tabuleiro e ouça um barulho de crocância.
Retire do forno e acrescente as castanhas ou amêndoas, a uva passa, a linhaça e os flocos de milho. Após esfriar por completo, transfira a granola para um recipiente com tampa (preferencialmente de vidro escuro) e deixe reservado. A granola deve ficar em ambiente seco, ao abrigo da luz. A validade é de 30 dias.

Sugestão de consumo
Pode ser ingerida com leite, iogurte, frutas, puro ou com sobremesas (como sorvete).

Observações

Deve-se ter especial atenção à dieta de pessoas com intolerância à glicose ou diabetes e obesidade (em razão da concentração de carboidratos e açúcares). Indivíduos com diverticulite também devem ter atenção por conta da linhaça. É importante observar, ainda, a presença de alergias alimentares a algum dos ingredientes antes de iniciar o consumo.

Mix de fibras


Ingredientes
1 xícara de chá de aveia em flocos
½ xícara de chá de flocos de milho
½ xícara de café de semente de linhaça marrom
1 xícara de café de uva passa preta ou branca
1 xícara de café de castanha do Pará picada
1 colher de sopa de canela (opcional)

Modo de preparo

Misture os ingredientes e armazene dentro de um recipiente com tampa (preferencialmente de vidro escuro) e deixe reservado. O mix de fibras deve ficar em ambiente seco, ao abrigo da luz. A validade é de 30 dias.

Sugestão de consumo
Pode ser ingerido com leite, iogurte, frutas, puro ou com sobremesas (como sorvete).

Observações

Indivíduos com diverticulite (inflamação no intestino grosso) devem ter atenção por conta da linhaça. Além disso, é importante  observar se você tem alergias alimentares a algum dos ingredientes.