quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dicas para reduzir o enjôo durante a gestação


A gestação é um período da vida da mulher que necessita ser avaliado com especial atenção, já que envolve diversas alterações físicas, hormonais e psíquicas que podem interferir na sua saúde como um todo.

Todas essas alterações geram uma série de sintomas que podem interferir na ingestão alimentar e, por isso, devem ser considerados na hora de definir a dieta da gestante.

As mudanças hormonais, o aumento da sensibilidade do olfato e o excesso de ácidos no estômago são alguns dos fatores que contribuem para que 80% das mulheres grávidas sintam enjôo, que é chamado cientificamente de êmese gravídica.

Especula-se que este quadro pode ser considerado um mecanismo de proteção onde a gestante tende a se afastar de alguns fatores que podem desencadear a má formação fetal, porém este fenômeno ainda não está comprovado cientificamente.

Com o aumento da síntese da progesterona no ovário nas primeiras semanas de gestação, a gestante tem um aumento do sono, cansaço, diminuição das funções intestinais, diminuição do esvaziamento gástrico e maior retenção de líquido, o que pode gerar um mal estar intenso nas mulheres grávidas e intensificar os enjôos.

Estes sintomas podem diminuir após três meses de gestação, porém em alguns casos pode durar a gravidez toda e por isso devemos ter cuidado para que a alimentação da gestante não promova nenhum déficit que possa impactar no desenvolvimento ideal do bebê.

Seguem algumas dicas para reduzir o enjôo durante a gravidez:
  • Como algum alimento a cada duas horas, sempre em pequenas porções – muitas horas em jejum é um dos fatores que aumentam o enjôo;
  • Biscoitos salgados e torradas podem ser uma boa dica para o café da  manhã – estes alimentos tem uma digestão fácil e não sobrecarregam o estômago;
  • Evite odores fortes, comida gordurosa e temperos fortes – estes alimentos têm uma digestão mais lenta podendo sobrecarregar o estômago e deixar a sensação de estômago cheio, desconfortável;
  • A intolerância a leite e carnes é muito comum. Como estes alimentos são as principais fontes de proteínas, cálcio e ferro, é importante estar atenta e optar por outros alimentos fontes de proteínas: ovos, iogurte, queijos, leguminosas, peixes e frango;
  • Não consuma álcool – além de prejudicar a formação do bebê, pode dificultar o trabalho do estômago;
  • Não abuse do café – além de atrapalhar o sono se consumido em quantidades elevadas, pode promover mais enjôo;
  • Adicionar limão na água ou em chás e beber durante o dia pode ajudar a diminuir os enjôos;
  • Coma alimentos ricos em carboidratos – arroz, macarrão, batata. Além de terem uma digestão fácil, fornecem energia e ajudam a controlar o enjôo;
  • Durante as refeições não beba nada, isso pode dificultar a digestão;
  • Limonada sem açúcar e bebidas frias e ácidas ajudam a diminuir o enjôo;
  • Evite deitar após as refeições.
Vale lembrar que a assistência médica durante o pré natal é fundamental para a identificação de fatores de risco e para o controle de todos os sintomas que ocorrem durante a gestação.

Hábitos Alimentares do Idoso


A maioria dos idosos conserva os hábitos de alimentação formados quando ainda eram mais jovens. Entretanto, muitas pessoas nessa faixa etária correm risco de desnutrição por vários motivos:
  • Falta de informação sobre uma nutrição adequada
  • Limitações financeiras
  •  Incapacidade física, que interferem com a compra e preparo de alimentos
  • Isolamento social
  • Anorexia (falta de apetite)
  • Má absorção provocada por doença gastrointestinal agravam ainda mais o estado nutricional do idoso
  • O uso á longo prazo de certas drogas terapêuticas que interferem com a absorção e o metabolismo de nutrientes, pode também causar desnutrição nos idosos. As modificações na alimentação de um idoso podem ser necessárias devido a certas características próprias do processo de envelhecimento.


O QUE OCORRE NA MAIORIA DOS IDOSOS
À medida que se envelhece as necessidades de energia do corpo diminuem, mas ao mesmo tempo, cresce a demanda por alguns nutrientes. Embora o envelhecimento seja inevitável, alguns cuidados podem prevenir muitas das alterações degenerativas comuns em idosos.

De um modo geral, os idosos são o grupo mais mal nutrido de todos e há muitas razões para isso: o apetite, o paladar e o olfato diminuem com a idade, tornando a comida menos atraente. Muitas pessoas têm dificuldade em mastigar, além disso, azia, prisão de ventre, intolerância a lactose e outros problemas digestivos aumentam com a idade. 

RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS PARA O IDOSO
Com a idade, o corpo fica menos eficiente para absorver e usar alguns nutrientes; a osteoporose e outras doenças comuns em pessoas mais velhas também alteram as necessidades nutricionais.
Conseqüentemente, o idoso pode precisar de quantidades extras dos seguintes nutrientes:
  • Cálcio: previne a osteoporose e manter os ossos saudáveis
  • Fibras: previne a prisão de ventre
  • Potássio: especialmente se tiver prisão de ventre ou se utilizar diuréticos
  • Vitamina B12: participa da formação das células vermelhas do sangue e mantém os nervos saudáveis
  • Vitamina D: participa da absorção do cálcio
  • Zinco: ajuda a compensar a diminuição da imunidade
 DICAS PRÁTICAS PARA A ALIMENTAÇÃO DO IDOSO
  • Estabeleça horários regulares para as refeições
  • Escolha pratos que proporcionem contrastes de cor, textura e sabor - use ervas e temperos. Uma pitada de noz-moscada ou canela pode compensar o paladar diminuído.
  • Beba 6 a 8 copos de água, suco ou outra bebida não alcoólica por dia. Pessoas idosas geralmente sentem menos sede ou reduzem a ingestão de líquidos devido à incontinência urinária. Isso pode contribuir para prisão de ventre e problemas renais, além de aumentar o risco de desidratação no verão.
  • Faça caminhadas diárias ou outro exercício físico, não sem antes procurar orientação do seu médico. O exercício físico não apenas preserva a força muscular, mas também melhora o apetite e o humor.